Estádio Nacional Finale
04-06-1972
04-06-1972
The first incarnation of the Taça was in 1912, but very few clubs could participate and thus it was not a regular competition, the fact which ended it in 1918, the Portuguese Federation doesn't take in account its existence. It was named Taça do Império since S.C. Império organized it (do not confuse with Taça Império, which was the trophy of the inaugural game at the National Stadium where the Champion and the Cup winner played against each other). In 1922 the Championship of Portugal (Campeonato de Portugal) was created and was played every season with all the clubs participating in elimination rounds, the winners were named Champions of Portugal and it was the primary tournament in Portugal, more important than the round-robin competition itself created in the middle 30s. For the 1938/39 season, the name was changed for Taça de Portugal (Cup of Portugal) and the tournament turned into the second-most important in Portugal. It is organized by the Portuguese Football Federation (Federação Portuguesa de Futebol) and is played by all the teams in the four national divisions (Liga, League of Honour, Second Division and Third Division). Also the runners-up of each regional football associations local championships from the previous season will have a place in the first round.
A Taça de Portugal é uma das competições com mais tradições no panorama desportivo nacional. Considerada como a prova rainha do futebol português, teve a sua edição de estreia na já longínqua época 1938/39.
A primeira final desta competição, disputada a 26 de Junho de 1939, colocou frente-a-frente Académica e Benfica. No Campo das Salésias, a Briosa derrotou os encarnados por 4-3 e entrou para a história como a primeira vencedora do certame, comprovando, logo desde o início, a imprevisibilidade, incerteza e surpresa que cada uma das edições desta prova encerra.
A Taça possui, na verdade, uma série de características muito especiais. Desde logo, engloba na mesma competição um elevado número de clubes de todo o território nacional, não olhando à sua valia desportiva ou financeira. Dá, por isso, às equipas de menores recursos a possibilidade de esgrimir forças com as mais consagradas e tornarem-se em verdadeiros “tomba-gigantes”, com direito a figurarem nas primeiras páginas dos jornais. Foi precisamente isto que aconteceu, na época passada, ao Gondomar que eliminou o Benfica, em pleno Estádio da Luz, por 1-0. Mas a história da competição mostra-nos outros exemplos, tais como a eliminação do Sporting, ainda no tempo dos cinco violinos, às mãos do Tirsense ou, mais recentemente (na época 1998-99), a vitória do Torreense no Estádio das Antas.
O próprio sistema de eliminatórias a uma só mão concorre para que se registem resultados surpreendentes. Não é por isso de estranhar que, existam vários detentores de troféus – Benfica, Sporting, FC Porto, Boavista, Belenenses, V. Setúbal , Académica, Estrela da Amadora, Leixões, Sp. Braga e Beira Mar.
A história da Taça de Portugal confunde-se, em grande medida, com a história do próprio Estádio Nacional, palco privilegiado e imponente da grande maioria das finais desta competição. Inaugurado a 10 de Junho de 1944, o Estádio Nacional era uma velha aspiração do Estado Novo, que procurava com este novo recinto não só a promoção da prática do desporto, mas também a criação de um espaço para demonstrações públicas inspiradas nos princípios políticos vigentes.
Para que a ambição do antigo ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco, fosse uma realidade, foram consultados diversos arquitectos, entre os quais, Francisco Caldeira Cabral, Konrad Wiesner, Jorge Segurado ou Miguel Jacobetty Rosa. A este último é apontada a “paternidade” do projecto do Estádio de Honra. Influenciado por obras como os Estádios Olímpicos de Roma e de Berlim, a edificação do Estádio Nacional levou cinco anos a ser concluída - desde a planificação (1939) até à sua construção -, sendo, mais tarde, inserido no Complexo Desportivo do Jamor, uma autêntica ilha verde no seio da Área Metropolitana de Lisboa.
A primeira final da Taça disputada neste recinto teve lugar a 30 de Junho de 1946, colocando frente-a-frente o Sporting e o Atlético, com os leões a triunfarem por 4-2. Até hoje, o Estádio Nacional já acolheu por 51 vezes o encontro decisivo desta competição, numa sequência que só foi interrompida em cinco ocasiões (por quatro vezes a final da Taça disputou-se no Estádio das Antas - nas épocas 60/61, 75/76, 76/77 e 82/83 - e por uma em Alvalade, na temporada 74/75).